quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Quem foi Irmã Scheilla?


















Viveu na Alemanha durante a 2ª Guerra Mundial. Falecera aos 28 anos, soterrada durante um bombardeio, enquanto, como enfermeira, cuidava de crianças vítimas da guerra .

Já no plano espiritual, resolveu atuar no Brasil prestando assistência, principalmente na área da saúde.

Ela se materializou (apareceu) várias vezes após a 2ª Guerra em reuniões mediúnicas no Brasil: uma moça loira, de tranças, olhos azuis, vestida de avental branco (como enfermeira) e acompanhada de perfume de flores.

Em 1978, materializou rosas, através do médium Divaldo Pereira Franco.Distribuiu a todos ali presentes e mandou uma mensagem para a Casa que, em sua homenagem, adotou se nome - Fraternidade Espírita Irmã Scheilla:

Elegia á Semente

- Guardada em vasilhame precioso, a semente pensava: - Que será de mim, aqui esquecida e transformada em adorno?

Levada ao solo generoso, onde foi sepultada, exclamou: - Deus meu, morro asfixiada, sofrendo o fardo de terra que me esmaga.

Aquecida e abençoada por suave umidade, experimentou a transformação interna e, arrebentando-se, gritou na cova: - Despedaço-me e não sei o que sucede!

Desdobrando delicada raiz que se aprofundou no solo e erguendo uma frágil haste, saiu da intimidade do sepulcro e sentiu a tepidez do sol, a brisa da manhã, e inquieta, interrogou: - Onde me encontro? Que se passa comigo?

Lentamente experimentou a agressão das pragas, a chuva torrencial, a canícula e o vendaval, mas entendeu que a vergôntea adquiriu resistência, desdobrou a ramagem, sentiu-se segura, no entanto, voltou a perguntar: - E agora, que sucederá comigo tão modificada?

O tempo silencioso e calmo seguiu o seu curso e a antiga semente, ora transformada em planta robusta, cobriu-se de flores e então sorriu exclamando: - Eu sou beleza, perfume e benção.

Por fim, quando as flores cederam lugar aos frutos e a outras sementes, ela gritou exultante: - Eu sou vida e sou filha de Deus!


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