quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Passando com as Nuvens














Rafi estava inquieto, andando de um lado para o outro no jardim.

Quando percebeu que estava sendo observado pelo seu Mestre, aquietou-se e colocou-se a meditar. Quando abriu os olhos e viu que seu Mestre não estava mais a observá-lo, voltou ao seu estado inquieto.

Queria descobrir o porquê de tantos sentimentos confusos em sua mente, quando, na realidade, só queria sentir a quietude de Deus em seu coração. Foi quando sentiu uma batida em sua cabeça e quando se voltou feroz àquele que o batera, percebeu que era o seu Mestre.

- Mestre, por que me bateu?

E o Mestre apontou para o céu:

- Vê quantas nuvens passam por este céu, dia após dia? Elas passam, e o sol permanece a brilhar sobre nós. Perceba seus pensamentos como nuvens, que por poucos momentos podem encobrir a sua luz, mas não podem dissipá-la, porque ela é real, ela lhe pertence. Seus pensamentos não lhe pertencem, deixe que eles possam ir como estas nuvens para que a sua luz volte a brilhar e fortalecer sua paz de espírito.


Autor desconhecido

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Aprendendo a Canção : Não Espere

Olá amiguinhos !

A canção do mês é bem animada e fala que não devemos esperar para amar e fazer o bem ao nosso próximo. Então, vamos aprender juntos a cantar e ensinar essa bela música para os nossos amigos também ?


sábado, 25 de setembro de 2010

Humildade


















Ao longo da história da Terra, sempre existiram pessoas extraordinárias que podem ser chamadas de mestres, porque trouxeram sábios ensinamentos ao ser humano.

Muitas das grandes religiões nasceram dos ensinamentos desses sábios: dos ensinamentos de Buda, surgiu o Budismo; o profeta Maomé criou a religião muçulmana; dos ensinos de Jesus, nasceu o Cristianismo.

Todos eles ensinaram que o amor e a humildade são fundamentais para a evolução espiritual dos seres humanos.

Jesus, em certa ocasião, disse assim: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e tereis paz para as vossas almas”.

Observem só que lindo é alguém tão elevado como Jesus dizer que é manso e humilde de coração!

Um problema em torno do tema está no fato de que geralmente confundimos as coisas. Muitos entendem que humildade é pobreza ou ignorância, ou que ser humilde é andar mal vestido, de cabeça baixa, é dizer “sim, senhor” ou “sim, senhora” para tudo, sem apresentar opinião própria.

A humildade não é isso. Nós podemos ter consciência dos nossos valores, tanto materiais quanto espirituais, mas não precisamos ficar exibindo esses valores para os outros verem e nos admirarem. É aí que está o orgulho.

A humildade é simplesmente o contrário do orgulho. A pessoa que é humilde jamais age com arrogância; não se orgulha do que é, do que possui, nem da sua condição social. A humildade é um dos maiores valores do ser humano. Quem é humilde sempre agradece à vida e a todos que o têm ajudado em seus aprendizados e em suas aquisições.


Saara Nousiainen

Texto extraído do livro apostila “Ensinando Valores Humanos a Crianças e Adolescentes”, de Saara Nousiainen.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Primavera













A primavera no prado
Toda vestida de flores
Trouxe lençóis multicores
Que brilham ao sol dourado.

Parece a festa das cores
No caminho perfumado,
Para a alegria do arado
E paz dos trabalhadores.

Minúsculos passarinhos
Entoam, nos altos ninhos,
Cantos de amor e inocência...

A Natureza revela,
Sublime, ditosa e bela,
As luzes da Providência!...


João de Deus (Espírito)

Do livro Jardim de Infância, de Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

No Passeio Matinal

Dionísio, o moleiro, muito cedo partiu em companhia do filhinho, na direção de grande milharal.

A manhã se fizera linda.

Os montes próximos pareciam vestidos em gaze esvoaçante.

As folhas da erva, guardando, ainda, o orvalho noturno, assemelhavam-se a caprichoso tecido verde, enfeitado de pérolas. Flores vermelhas, aqui e ali, davam a idéia de jóias espalhadas no chão.

As árvores, muito grandes, à beira da estrada, despertavam, de leve, à passagem do vento.

O Sol aparecia, brilhante, revestindo a paisagem numa coroa resplandecente.

Reinaldo, o pequeno guiado pela mão paterna, seguia num deslumbramento. Não sabia o que mais admirar: se o lençol de neblina muito alva, se o horizonte inflamado de luz. Em dado momento, perguntou, feliz:

—Papai, de quem é todo este mundo?

—Tudo pertence ao Criador, meu filho —esclareceu o moleiro, satisfeito —; o Sol, o ar, as águas, as árvores e as flores, tudo, tudo, é obra dEle, nosso Pai e Senhor.

—Para que tudo isto? — continuou o petiz contente.

—A fim de recebermos esta escola divina, que é a Terra.

—Escola?

—Sim, filho — tornou o genitor paciente —, aqui devemos aprender, no trabalho, a amar-nos uns aos outros, aprimorando sentimentos, quanto devemos aperfeiçoar o solo que pisamos, transformando colinas, planícies e pedras em cidades, fazendas, estábulos, pomares, milharais e jardins.

Reinaldo não entendeu, de pronto, o que significava “aprimorar sentimentos”; contudo, sabia perfeitamente o que vinha a ser a remoção dum monte empedrado. Surpreso, voltou a indagar:

—Então, papai, somos obrigados a trabalhar tanto assim? Como será possível modificar este mundo tão grande?

O moleiro pensou alguns instantes e observou:

—Meu filho, já ouvi dizer que uma andorinha vagueava só, quando notou que um incêndio lavrava em seu campo predileto. O fogo consumia plantas e ninhos. Em vão, gritou por socorro. Reconhecendo que ninguém lhe escutava as súplicas, pôs-se rápida para o córrego não distante, mergulhando as pequenas asas na água fria e límpida; daí, voltava para a zona incendiada, sacudindo as asas molhadas sobre as chamas devoradoras, procurando apagá-las. Repetia a operação, já por muitas vezes, quando se aproximou um gavião preguiçoso, indagando-lhe com ironia:

— “Você, em verdade, acredita combater um incêndio tão grande com algumas gotas d’água?

“ A avezinha prestativa, porém, respondeu, calma:

— “É provável que eu não possa fazer a obra toda; entretanto, sou imensamente feliz cumprindo o meu dever.

O moleiro fez uma pausa e interrogou o filho:

—Não acredita você que podemos imitar semelhante exemplo? Se todos procedêssemos como a andorinha operosa e vigilante, em pouco tempo toda a Terra estaria transformada num paraíso.

O menino calou-se, entendendo a extensão do ensinamento e, no íntimo, contemplando a beleza do quadro matinal, desde as margens do caminho até a montanha distante, prometeu a si mesmo que procuraria cumprir no mundo todas as obrigações que lhe coubessem na obra sublime do Infinito Bem.


Neio Lúcio


Do livro “Alvorada Cristã”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Neio Lúcio.

domingo, 19 de setembro de 2010

A Máquina dos Sentidos














Clique aqui para jogar.


Esse é um joguinho educativo e pra lá de bacana !

Em a Máquina dos Sentidos, você terá que responder corretamente a uma pergunta e no final identificar com qual dos cincos sentidos você se utilizou para chegar a essa resposta. Não deixe de se divertir com mais essa nossa indicação de jogos on-line para o fim de semana.

Usa-se apenas o mouse para clicar nas opções de respostas.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Semelhanças Físicas e Morais

















Os filhos, quase sempre, são parecidos com os pais ou outros membros da família. É o que chamamos de semelhança física.

Os pais não transmitem para seus filhos semelhanças morais. Isso porque pai e filho são almas diferentes. Se um corpo gera outro corpo, no caso dos Espíritos isso não acontece. Já quando pai e filho são muito semelhantes, isso deve ao fato de terem afinidade um com outro. Por outro lado, os Espíritos se influenciam mutuamente.

O pai influencia o filho e vice-versa. Muitas vezes um Espírito tem a missão de ser pai de um Espírito inferior para ajudá-lo em sua evolução.

Ao longo da vida os Espíritos podem levar traços de caráter de uma existência para outra. Mas como estão buscando a perfeição, vão evoluindo passo a passo, conforme é desejo de Deus. Com o corpo, é diferente: o belo hoje poderá ser o feio amanhã. O branco hoje poderá ser o negro amanhã e assim por diante.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, cap. V, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. ( por Marisa Alem)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Bullying – Diga não a essa idéia















Olá amiguinhos !


O tema desse vídeo fala de um fato muito triste e preocupante que acontece em nosso dia a dia e de um modo especial nas escolas. Trata-se do bullying.

Essa palavrinha complicada, de origem inglesa, talvez já deva ter sido ouvida por vocês e ela representa uma atitude violenta de um ou mais indivíduos, geralmente de um grupo, com a intenção de causar transtornos e traumas ao próximo.












É muito fácil saber quando o bullying está acontecendo. Aquele coleguinha que sofre com o bullying normalmente é alvo de comentários maldosos, apelidos, gozações, boatos e está sempre sendo excluído do convívio com as outras crianças. Imaginem vocês como isso é triste !! Sem contar que muitas vezes, além dessas ofensas ele também pode ser agredido fisicamente.

Prejudicar ou agredir a quem quer que seja é uma conduta anticristã e desumana. Lembrem-se que devemos sempre nos colocar no lugar do próximo e pensar se o que estamos fazendo para ele é o que desejaríamos também que nos fizessem.

Por isso, meus amiguinhos, nunca façam parte dessa corrente negativa. Diga não a toda forma de violência. Na escola ou onde você estiver busque sempre a Paz e o bem-estar de todos, tratando sempre o seu próximo com o amor e o respeito que almeja para si.


Entenda melhor sobre o bullying assistindo a esse vídeo que encontrei no Youtube :




Recomendo também aos pais e educadores uma visita ao Programa Anti-bullying da professora Cléo Fante, onde encontrarão um vasto material sobre o tema. Vocês podem acessar também clicando nesse selinho que ficará afixado no canto direito do nosso blog.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Fraternidade









Devemos sempre ver em cada pessoa um nosso irmão que merece o nosso carinho, o nosso respeito e a nossa consideração.

Todos nós, quer sejamos homens ou mulheres, ricos ou pobres, sábios ou ignorantes, pretos ou brancos, somos filhos do mesmo Pai, com os mesmos direitos e com as mesmas responsabilidades.

Já sabemos que pela lei da reencarnação ocuparemos todas as posições na Terra e precisaremos encarnar em todos os países e em todas as classes sociais. Em cada país e em cada classe social nós aprenderemos um pouco para que fiquemos conhecendo todas as coisas na Terra.

Já tivemos e ainda teremos na Terra muitas pátrias. Futuramente poderemos nascer em outros países e se na Atual encarnação somos da raça branca ou preta, nas outras poderemos pertencer às raças amarela ou vermelha.

A escolha dos países, das raças e das classes sociais em que precisamos encarnar depende do trabalho que vamos executar para o nosso progresso e o de nossos irmãos.

Se encarnássemos sempre no mesmo país, e ocupássemos sempre a mesma posição social, nós nunca alcançaríamos a perfeição.

Não há motivos para que uma raça se julgue superior à outra; todos podem mudar de raça em cada encarnação e quem nasceu na América agora, mais tarde pode nascer na Europa ou na Ásia.

Também não há razões para que as classes ricas desprezem as classes pobres, nem que as classes pobres invejem as classes ricas; as provas são iguais para todos e cada um de nós precisa experimentá-las uma por uma.

Consideremos a humanidade toda como nossa família e a Terra inteira como nossa pátria.

E não te esqueças de que seja qual for tua religião, tua raça ou tua posição social, abraça-me: eu sou teu irmão.



Fonte: Catecismo Espírita, de Eliseu Rigonatti

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Boa Árvore















Nos quadros vivos da Terra,
Desde a sua formação,
A árvore generosa
É imagem da Criação.

É a vida em Deus que nos ama,
Que nos protege e nos cria,
Que fez a bênção da noite,
E a bênção da luz do dia.

Seus ramos são como a infância,
As flores, a adolescência,
Seu fruto, a velhice amiga
Repleta de experiência.

Seu trono transforma sempre
Toda a lama da raiz,
No pomo caricioso,
Alegre, doce e feliz.

As sementes que renascem,
Com método e perfeição,
São nossas almas na lei
De vida e reencarnação.

Silenciosa na estrada,
Seu exemplo nos ensina
A refletir sobre a Terra
Na Providência Divina.

Se a poda foi rude e forte
Ao rigor do braço humano,
Sua resposta mais bela
É mais frutos no outro ano.

Se tomba desamparada
Ao pulso do lenhador,
Faz-lhe a casa, dá-lhe a mesa,
Aquece-o com mais amor.

Dá sombra a todos que passam,
Sem jamais saber a quem,
Colocada no caminho,
Seu programa é sempre o bem.

***

É santa irmã de Jesus
Essa árvore estremecida:
Se vive, palpita em Deus,
Se morre, transmite a vida.


Casimiro Cunha

(Francisco Cândido Xavier, do livro Cartilha da Natureza)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A História do Livro


















O mundo vivia em grandes perturbações.

As criaturas andavam empenhadas em conflitos constantes, assemelhando-se aos animais ferozes, quando em luta violenta.

Os ensinamentos dos homens bons, prudentes e sábios eram rapidamente esquecidos, porque, depois da morte deles, ninguém mais lhes lembrava a palavra orientadora e conselheira.

A Ciência começava com o esforço de algumas pessoas dedicadas à inteligência; entretanto, rapidamente desaparecia porque lhe faltava continuidade. Era impraticável o prosseguimento das pesquisas louváveis, sem a presença dos iniciadores.

Por isso, o povo, como que sem luz, recaia sempre nos grandes erros, dominado pela ignorância e pela miséria.

Foi então que o Senhor, compadecendo-se dos homens, lhes enviou um tesouro de inapreciável importância, com o qual se dirigissem para o verdadeiro progresso.

Esse tesouro é o livro. Com ele, apareceu a escola, com a escola, a educação foi consolidada na Terra e, com a educação, o povo começou a livrar-se do mal, conscientemente.

Muitos homens de cérebro transviado escrevem maus livros, inclinando a alma do mundo ao desespero e à ironia, ao desânimo e à crueldade, mas, as páginas dessa natureza são apressadamente esquecidas, porque o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações.

É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.

Dificilmente poderíamos conquistar a felicidade sem a boa leitura, O próprio Jesus, a fim de permanecer conosco, legou-nos o Evangelho de Amor, que e, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.


Meimei


Do livro “Pai Nosso”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Meimei.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A Surpresa de Vovó Miquita














Vovó Miquita estava muito feliz, mas também um pouco preocupada...

Os netos Paulo, filho de sua filha Mariana, e Jorge e Andrea, filhos de seu filho Gilberto, estavam passando uns dias com ela na pequena e aprazível cidade em que residia e embora a presença dos netinhos a deixasse feliz, os modos de Paulo a incomodavam. O garoto simpático e bonzinho, era um furacão: fechava as portas com os pés, já havia quebrado várias louças, se balançava nas cadeiras apoiando-se nos pés traseiros ( o que ia acabar por bambeá-las ), colocava o fone no gancho com tanta força que ele geralmente não se encaixava direito...

Vovó Miquita chegou a pensar que ele estivesse doente, por isso o levou para o Dr. Antonio, o médico do lugar.

Após examiná-lo detidamente e ter conversado bastante com o garoto, o Dr. Antonio deu o diagnóstico:

- O nosso garoto está forte como um touro ! Em termos de saúde física não há com o que se preocupar...

Vovó Miquita achou, então, depois de muito pensar, que seu netinho querido talvez estivesse precisando de uma boa conversa. Alguém que lhe falasse sobre a importância de sermos cuidadosos, de usarmos as coisas com atenção, mas vovó Miquita não queria parecer ranzinza, enjoada. Aí teve uma idéia !

Logo após o almoço chamou os netos e, mostrando-lhes uma grande caixa encapada com papel colorido, disse :

- Tenho uma surpresa para vocês. Vejam !

E foi tirando de dentro da caixa vários objetos : uma bola de couro, um pião, uma peteca, uma lupa, dois bonés muito “maneiros”, um jogo de damas e outras miudezas.

- Puxa, vó, que legal ! – disseram os três a um só tempo. De onde você tirou essas coisas ? Estão tão novinhas...

- Estes brinquedos eram dos pais de vocês, quando pequenos. Eles sempre foram muito cuidadosos e caprichosos. Quando cresceram, demos muitas coisas para várias crianças, mas como estes eram os brinquedos preferidos, achei que seria interessante guardá-los para meus futuros netinhos.

- Vovó, como você é caprichosa – falou Andréa. Estes brinquedos estão perfeitinhos !

- É, minha querida. Se tivermos cuidado com as coisas que nos servem, poderemos usufruir delas por muito tempo. Não é sermos apegados ao objeto, egoisticamente; é sermos zelosos. Se os pais de vocês, quando crianças, fossem estabanados, desleixados, não estaríamos aqui agora com a possibilidade de nos divertirmos com estes brinquedos não é mesmo ? Na vida devemos cuidar bem das coisas.

- É vovó – falou Paulo – aqui na sua casa as coisas são antigas, mas parece tão novinhas ! Lá em casa mamãe às vezes dá algumas coisas para os outros, quando não vai mais precisar delas. Mas sempre diz como você está falando, vovó, que devemos usar tudo com cuidado, até para se dermos algo para alguém, que esteja em boas condições.

- Sua mãe está certa, meu querido ! Você não acha Paulo ? – falou vovó Miquita, olhando carinhosamente para o netinho trapalhão.

- Até que eu acho, vó. Mas, no meu caso, é meio difícil... Se depender de mim não vai sobrar um brinquedo inteiro para eu guardar para meus filhos...

Todos riram bastante, inclusive Paulo, mas vovó ajuntou:

- Você pode melhorar, meu netinho. Pense em quantas pessoas se envolveram na fabricação das coisas que nos servem e respeite o trabalho delas. Pense também que o que desperdiçamos e estragamos, poderia servir a alguém.

- Que tal a gente repetir várias vezes aquela sua frase, vovó ? – indagou Jorge.

Todos concordaram com a boa idéia, e vovó achou que aquele estava sendo um bom começo para Paulo mudar seus modos estabanados. E vocês o que pensam ?


Texto extraído da Apostila Evangelização AME – Ciclo 1

sábado, 4 de setembro de 2010

O Médico dos Pobres














O Ano era de 1831. Numa cidadezinha chamada Jaguaratema, no interior do Ceará, no dia 29 do mês de agosto nasceu Adolfo Bezerra de Menezes. Desde pequenino Adolfo demonstrava notável inteligência e aos treze anos de idade, ele já ensinava aos seus coleguinhas de escola uma língua muito usada naquela época, chamada latim. Todos se impressionavam com o desempenho do menino que sempre se destacava em todas as matérias que estudava.

Seu pai, Antonio Bezerra de Menezes, um homem rico, era um fazendeiro honesto e generoso. Além de custear os estudos do filho Adolfo, nunca poupava esforços para amparar aos amigos e parentes em dificuldades. Um certo dia, ele percebeu que estava ficando pobre e já não podia mais assumir sozinho as suas despesas. Adolfo já era um rapaz e ao ver seu pai triste, naquelas condições, resolveu ajudá-lo. Conseguiu com a ajuda de parentes e amigos uma pequena quantia em dinheiro e partiu para a cidade do Rio de Janeiro a procura de trabalho.

Nessa ocasião, Adolfo já havia estudado o bastante. Ele era muito religioso e o seu sonho era tornar-se um médico para cuidar e aliviar o sofrimento das pessoas enfermas; especialmente aquelas que viviam nas ruas desamparadas ou em comunidades pobres.

Foi assim que Adolfo formou-se em medicina e por força do destino conheceu o Espiritismo. Recebeu como presente das mãos de um dos seus amigos uma edição de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec. Esse fato foi para ele um motivo de grande entusiasmo, pois ao ler aquelas páginas, Adolfo teve a sensação de que aqueles ensinamentos não eram novos para o seu espírito. Em verdade, Adolfo já trazia consigo alguns daqueles conhecimentos de uma outra vida. Tornou-se espírita e um grande divulgador da doutrina em nosso país.

O seu coração era imenso e cheio de bondade. Estava sempre disposto ajudar. Atendia prontamente e sem distinção a todos os doentes que lhe buscavam: ricos ou pobres eram acolhidos por ele com atenção e amorosidade. Ajudava também a muitos que não tinham como pagar as despesas com remédios, abrindo mão muitas vezes dos seus pertences em favor dos necessitados. Mas, contudo, não deixou de sofrer as provações necessárias para o seu crescimento espiritual. Além de passar por privações materiais, muitas vezes foi perseguido por opositores do espiritismo ou por pessoas que não compreendia o seu grandioso desiderato.

Adolfo ficou conhecido como Dr. Bezerra de Menezes, “O Médico dos Pobres” e ainda hoje morando no mundo espiritual, além de nos trazer belíssimas mensagens consoladoras e edificantes por intermédio dos médiuns ele ampara e socorre com suas bênçãos de luz, amor e caridade a todos que a ele recorre, tanto encarnados como desencarnados.





Carlos Pereira

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Parentesco















Uma alma num corpo não transmite aos seus filhos porção alguma de si (a alma não é hereditária). Isso porque a alma é indivisível (não se divide). Os Espíritos, em si, não possuem famílias, pois ao longo de várias existências corporais, eles ligam-se afetivamente uns aos outros e estabelecem laços fraternos com aqueles que em vidas passadas foram seus parentes.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, cap. V, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. ( por Marisa Alem)